Mapa Conceitual
As reflexões e memórias de uma professora mestranda em educação
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
MINHA PARTICIPAÇÃO NO CIFOP
Recentemente, participei do CIFOP – Congresso Internacional de Formação do Pesquisador e no SIFOP – Seminário Internacional da Formação do Pesquisador.
Nesse momento ímpar, discutimos sobre "A formação do pesquisador em educação: reflexões sobre a relação dialógica e a produção colaborativa", sim, mais um trabalho tão humano e dialógico.
Nosso objetivo, nesta pesquisa, foi refletir sobre os desafios da formação de pesquisadores da educação frente às exigências dos PPGs em alcançar um elevado patamar científico e atender os padrões de qualidade estabelecidos pela CAPES.
Mais um fruto dos diálogos com a Profa. Dra. Yana Liss Soares e Roseane Araújo dos Santos.
Até breve!
GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
A minha experiência do PBL foi bastante singular, precisei fazer reflexões que (des)construíram novas perspectivas de ensino-aprendizagem. A metodologia ativa Aprendizagem Baseada em Problema- do inglês Problem Based Learning (PBL)- desafia os participantes a encontrarem/pensarem na solução de um problema. Para uma maior contextualização, deixo o problema, as perguntas e referências a seguir.
Problema 6: Gamificação na Educação:
Sofia é professora há cinco anos em uma escola pública no interior de São José da Laje. Recentemente, participou de uma aula de ciências diferente, que utilizou a metodologia ativa de Gamificação através do Kahoot. Maravilhada com o engajamento e a participação dos estudantes, Sofia quer aplicar a Gamificação em suas aulas, mas enfrenta desafios: tem pouco letramento digital, teme "perder o controle da sala" durante atividades interativas e, principalmente, está temerosa em usar a Gamificação apenas como um jogo, sem valor pedagógico. Os seus colegas sugerem que atividades que usam as metodologias ativas são perda de tempo e que o uso de tecnologias é para professores que gostam de "enrolar". Agora, Sofia não sabe o que fazer.
Perguntas:
1. Qual o conceito de Gamificação na Educação?
2. Como possibilitar uma aprendizagem significativa com a Gamificação no contexto escolar?
3. O uso das técnicas de Gamificação auxiliam/contribuem no processo de ensino-aprendizagem?
4. Quais os desafios de trabalhar com a Gamificação na sala de aula?
5. Qual a diferença entre jogos digitais e Gamificação no contexto dos usos das tecnologias atualmente?
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO: Episódio 1. [Locução de]: Fernando Silvio Cavalcante Pimentel. Maceió: Comunidades Virtuais Ufal, 24 abril. 2024. Podcast. Disponível em: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fernando-pimentel78/episodes/Gamificao-na-Educao---Episdio-1-e2isjtp. Acessado em: 29/07/2024.
GAMIFICAÇÃO NA EDUCAÇÃO: Episódio 2. [Locução de]: Fernando Silvio Cavalcante Pimentel. Maceió: Comunidades Virtuais Ufal, 25 abril. 2024. Podcast. Disponível em: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fernando-pimentel78/episodes/Gamificao-na-Educao---Episdio-2-e2ism8j. Acessado em 29/07/2024.
Pimentel, F. S. C., Moura, E. C. M. (2022). Gamificação e aprendizagem: cognição e engajamento como possibilidades diante da pandemia. HOLOS, 1, 1-16. Recuperado de https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/10896. Acessado em: 29/07/2024.
PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcante; FERREIRA, Adilson Rocha; FREITAS, Raphael de Oliveira. Gamificação como estratégia pedagógica no combate à evasão: potencialidades da implementação no ensino superior. Congresso internacional de educação e tecnologia, 2020.
BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Gamificação na Educação: revisão sistemática de estudos empíricos disponíveis na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Temática, João Pessoa, v. 16, n. 3, p. 285-301, 2020. Acessado em 29/07/2024.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, J. A.; FREITAS, A. L. C. Gamificação Aplicada a Educação: Um Mapeamento Sistemático da Literatura. In: Renote - Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 15, p. 75127, 2017. Acessado em 29/07/2024.
Sem dúvidas, foi um momento de muitas (des)construções para pensarmos o Ensino Superior e, também, a Educação Básica.
Segundo Schlemmer (2014), a Gamificação na Educação consiste basicamente em utilizar a forma de pensar dos games, os estilos e as estratégias de games, bem como os elementos presentes no design de games, tais como mecânicas e dinâmica, em contextos não game, como meio para engajar os sujeitos na invenção e resolução de problemas. Finalizo com alguns registros desse momento.
Até breve, com novas reflexões.
domingo, 28 de abril de 2024
Reflexões sobre a interatividade e convergência das mídias
Pessoal, todos/as bem? Vamos de novos diálogos neste ambiente virtual?
Hoje, iremos dialogar sobre a interatividade e convergência das mídias.
Então, no ambiente virtual, sempre surge novas terminologias e, assim, muitas saem do nosso vocabulário de forma muito rápida. Desde os primórdios, o homem sempre busca forma de interação com o outro, por isso, muitas formas de interação surgem na sociedade ao longo dos anos. As tecnologias sempre fizeram parte da realidade, segundo Moore e Kearsley (2010, p. 7), "A tecnologia é que constitui o veículo para comunicar mensagens e estas são representados em mídia. Existem quatro tipos: texto, imagens, sons e dispositivos", ou seja, percebe-se a grande abrangência do conceito de tecnologia atualmente.
Vale pontuar, também, que, na última aula, discutimos o conceito de interatividade e convergência de mídia. Nesse sentido, entendemos que a interatividade como, segundo Rosa (2014, p. 12), "a possibilidade de transformar os atores envolvidos no processo de comunicação, a um só tempo, em produtores e receptores de informações".
Notamos que não é possível falar sobre convergência de mídia sem falar em convergência da tecnologia, isto é, na forma como as tecnologias convergem, são interligadas constantemente. Assim, a convergência de mídia proporciona, segundo as discussões propostas, a integração de dispositivos digitais, diante de suas diversas demandas.
Finalizamos, aqui, com uma frase da autora: "Aprender é construir conhecimento." (ROSA, 2014, p.12), o quanto é importante ter isso em mente, visto que o conhecimento está sempre (re)construção.
sábado, 23 de março de 2024
As (des)construções sobre as reflexões iniciais do conceito de Tecnologia na disciplina de Recursos Digitais Educacionais
Hoje, gostaria de registrar, aqui, as minhas reflexões/impressões sobre as primeiras aulas/leituras na disciplina de Recursos Digitais Educacionais. De antemão, preciso dizer que fui instigada a (des)construir olhares sobre muito de tudo que compreendia como tecnologia, desde questões conceituais até as reflexões práticas acerca do seu uso.
Há algum tempo, li, em um dos livros de Magda Soares, que a leitura e escrita são tecnologias, fiquei encantada com essa afirmação, afinal, por vezes, o conceito de tecnologia, hoje, costuma estar atrelado sempre aos computadores, celulares e tantas outras tecnologias avançadas que são, costumeiramente, usadas por nossa sociedade. Construir conceitos apartir da realidade, da substância do que realmente torna o ser como ser, não é tão simples, vivemos, e percebo muito, que não paramos, quase sempre, para olhar a realidade e questioná-la, nem sempre as coisas foram como são hoje, mas naturalizamos tanto as coisas que parece que não existia outra realidade antes desta que nos cerca. É algo que, certamente, é (re)pensado nesta disciplina.
Desse modo, enfatizo o quanto tenho ficado maravilhada com cada aula, cada texto novo, as discussões e contribuições em sala de aula me fizeram com que pudesse, mais ainda, ter uma nova compreensão sobre a tecnologia. O texto do Álvaro Pinto foi o que mais senti dificuldades com a leitura, talvez, porque foi o primeiro texto da disciplina, mas, depois das discussões em sala, tudo ficou mais tranquilo. Agora, o texto do professor Fernando Pimentel, Perspectivas da Cultura Digital, é muito bom, com uma linguagem que prende o leitor, consegui aprofundar, como proposto, o conceito de inovação, como também pensar sobre a cultura digital e o quanto somos influenciados pela tecnologia em diversos aspectos da vida humana, essa influência, é importante destacar, não é nova, desde a antiguidade o homem usa a tecnologia e, assim, segue sobrevivendo.
Preciso, também, enfatizar que acho perfeita as contribuições com as referências que os colegas disponibilizam no grupo, além, lógico, das referências complementares que o professor Fernando disponibiliza nos ambientes virtuais de aprendizagens que usamos na disciplina (WhatsApp e, agora, o blog). Para que possamos, ainda mais, refletir sobre nossa aprendizagem, o professor pediu para deixarmos registrado o nosso percurso na disciplina em um blog, por isso, neste momento, você, querido/a leitor/a, acompanha as minhas reflexões da disciplina e, certamente, outras questões que trago aqui.
Outro ponto que, talvez, tenha amado mais ainda é como as atividades são conduzidas, por vezes, o docente, professor Fernando, sempre nos coloca como protagonistas das atividades propostas, para que possamos, certamente, entender que nós também somos responsáveis pela construção da aula, do conhecimento, na verdade, somos pesquisadores/as e, para tanto, precisamos atuar como pessoas curiosas, atentas, que buscam sempre olhar o mundo de forma singular. Por hoje, é isso.
Com carinho,
Natália Souza
O início de bons diálogos
Meu nome é Natália Souza, sou, atualmente, professora de Língua Portuguesa no município de São José da Laje, ministro aulas de Língua Portuguesa com foco em desenvolver a competência comunicativa dos/as estudantes da escola em que trabalho, de forma que eles possam compreender a língua como interação social e, assim, consigam, dentre outras coisas, melhorar, também, sua qualidade de vida em relação aos usos da língua escrita nos diversos contextos de interação social.
Sendo professora, tenho graduação em Letras/Português, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Sou especialista em Docência para Educação Profissional e Tecnológica, pelo Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Espírito Santo (IFES). Ainda sou pós-graduanda em Linguagem e Práticas Sociais, pelo Instituto Federal de Alagoas (IFAL, Campus, Murici). Atualmente, sou graduanda em Pedagogia, na Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e, também, estou, no momento, no Mestrado em Educação, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Confesso, aqui, que estou adorando a experiência de ser mestranda, de conhecer novas pessoas, de ter novos diálogos. Tenho, neste momento, a oportunidade de abarcar novas formas de existir enquanto pessoa neste mundo tão diverso e plural como o nosso.
Sou amante da Literatura, na verdade, considero que é a minha Felicidade Clandestina, sou apaixonada pelo teatro e, principalmente, amo a poesia. Concordo, plenamente, com Ferreira Gullar, quando ele diz que "A arte existe porque a vida não basta." e, verdadeiramente, é isso mesmo, a arte nos faz enxergar um mundo de possibilidades, de novas formas de compreender o mundo.
Assim, este blog, por sua vez, tem como objetivo, além de trazer reflexões sobre a disciplina de Recursos Digitais Educacionais, tecer, por meio das publicações, inquietações e memórias da minha trajetória no Mestrado em Educação, que iniciou-se em março de 2024. Espero que esta trajetória, neste ambiente de construção de conhecimentos, possa, ainda mais, contribuir com minha formação humana e, também, profissional.
Por fim, sintam-se convidados/as a percorrerem o meu mundo de mestranda e, especialmente, de ser social e político na minha realidade de vida acadêmica, profissional e, em alguns momentos, também pessoal. Desde já, espero que gostem de acompanhar a vida, em suas diversas nuances, desta mestranda aqui.
Com carinho,
Natália Souza
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