sábado, 23 de março de 2024

As (des)construções sobre as reflexões iniciais do conceito de Tecnologia na disciplina de Recursos Digitais Educacionais

 

    Hoje, gostaria de registrar, aqui, as minhas reflexões/impressões sobre as primeiras aulas/leituras na disciplina de Recursos Digitais Educacionais. De antemão, preciso dizer que fui instigada a (des)construir olhares sobre muito de tudo que compreendia como tecnologia, desde questões conceituais até as reflexões práticas acerca do seu uso. 

    Há algum tempo, li, em um dos livros de Magda Soares, que a leitura e escrita são tecnologias, fiquei encantada com essa afirmação, afinal, por vezes, o conceito de tecnologia, hoje, costuma estar atrelado sempre aos computadores, celulares e tantas outras tecnologias avançadas que são, costumeiramente, usadas por nossa sociedade. Construir conceitos apartir da realidade, da substância do que realmente torna o  ser como ser, não é tão simples, vivemos, e percebo muito, que não paramos, quase sempre, para olhar a realidade e questioná-la, nem sempre as coisas foram como são hoje, mas naturalizamos tanto as coisas que parece que não existia outra realidade antes desta que nos cerca. É algo que, certamente, é (re)pensado nesta disciplina. 

    Desse modo, enfatizo o quanto tenho ficado maravilhada com cada aula, cada texto novo, as discussões e contribuições em sala de aula me fizeram com que pudesse, mais ainda, ter uma nova compreensão sobre a tecnologia. O texto do Álvaro Pinto foi o que mais senti dificuldades com a leitura, talvez, porque foi o primeiro texto da disciplina, mas, depois das discussões em sala, tudo ficou mais tranquilo. Agora, o texto do professor Fernando Pimentel, Perspectivas da Cultura Digital, é muito bom, com uma linguagem que prende o leitor, consegui aprofundar, como proposto, o conceito de inovação, como também pensar sobre a cultura digital e o quanto somos influenciados pela tecnologia em diversos aspectos da vida humana, essa influência, é importante destacar, não é nova, desde a antiguidade o homem usa a tecnologia e, assim, segue sobrevivendo. 

    Preciso, também, enfatizar que acho perfeita as contribuições com as referências que os colegas disponibilizam no grupo, além, lógico, das referências complementares que o professor Fernando disponibiliza nos ambientes virtuais de aprendizagens que usamos na disciplina (WhatsApp e, agora, o blog). Para que possamos, ainda mais, refletir sobre nossa aprendizagem, o professor pediu para deixarmos registrado o nosso percurso na disciplina em um blog, por isso, neste momento, você, querido/a leitor/a, acompanha as minhas reflexões da disciplina e, certamente, outras questões que trago aqui. 

    Outro ponto que, talvez, tenha amado mais ainda é como as atividades são conduzidas, por vezes, o docente, professor Fernando, sempre nos coloca como protagonistas das atividades propostas, para que possamos, certamente, entender que nós também somos responsáveis pela construção da aula, do conhecimento, na verdade, somos pesquisadores/as e, para tanto, precisamos atuar como pessoas curiosas, atentas, que buscam sempre olhar o mundo de forma singular. Por hoje, é isso. 

Com carinho, 

Natália Souza 

O início de bons diálogos


    Meu nome é Natália Souza, sou, atualmente, professora de Língua Portuguesa no município de São José da Laje, ministro aulas de Língua Portuguesa com foco em desenvolver a competência comunicativa dos/as estudantes da escola em que trabalho, de forma que eles possam compreender a língua como interação social e, assim, consigam, dentre outras coisas, melhorar, também, sua qualidade de vida em relação aos usos da língua escrita nos diversos contextos de interação social. 

    Sendo professora, tenho graduação em Letras/Português, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Sou especialista em Docência para Educação Profissional e Tecnológica, pelo Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Espírito Santo (IFES). Ainda sou pós-graduanda em Linguagem e Práticas Sociais, pelo Instituto Federal de Alagoas (IFAL, Campus, Murici). Atualmente, sou graduanda em Pedagogia, na Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e, também, estou, no momento, no Mestrado em Educação, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 

    Confesso, aqui, que estou adorando a experiência de ser mestranda, de conhecer novas pessoas, de ter novos diálogos. Tenho, neste momento, a oportunidade de abarcar novas formas de existir enquanto pessoa neste mundo tão diverso e plural como o nosso.  

    Sou amante da Literatura, na verdade, considero que é a minha Felicidade Clandestina, sou apaixonada pelo teatro e, principalmente, amo a poesia. Concordo, plenamente, com Ferreira Gullar, quando ele diz que "A arte existe porque a vida não basta." e, verdadeiramente, é isso mesmo,  a arte nos faz enxergar um mundo de possibilidades,  de novas formas de compreender o mundo. 

    Assim, este blog, por sua vez, tem como objetivo, além de trazer reflexões sobre a disciplina de Recursos Digitais Educacionais, tecer, por meio das publicações, inquietações e memórias da minha trajetória no Mestrado em Educação, que  iniciou-se em março de 2024. Espero que esta trajetória, neste ambiente de construção de conhecimentos, possa, ainda mais, contribuir com minha formação humana e, também, profissional. 

    Por fim, sintam-se convidados/as a percorrerem o meu mundo de mestranda e, especialmente, de ser social e político na minha realidade de vida acadêmica, profissional e, em alguns momentos, também pessoal. Desde já, espero que gostem de acompanhar a vida, em suas diversas nuances, desta mestranda aqui.  

Com carinho, 

Natália Souza 

Mapa conceitual

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